sexta-feira, 15 de junho de 2007

Um terço do planeta será deserto em 2100


Um relatório elaborado pelo Centro Hadley para o Prognóstico e as Pesquisas sobre o Clima, vinculado ao Escritório Meteorológico do Reino Unido, indica que aproximadamente um terço do mundo será deserto em 2100. É a primeira vez que se quantifica o risco de desertificação induzido pela mudança climática, o que foi possível graças a um computador de capacidade extraordinária existente no centro.

O relatório, divulgado pelo jornal "The Independent", que realiza uma campanha sistemática de conscientização da opinião pública sobre os perigos da mudança climática, suscitou preocupação e alarme em muitos setores. "É aterrorizante", afirmou ao jornal Andrew Pendleton, da ONG Ajuda Cristã, segundo o qual 'equivale a uma condenação de milhões de pessoas à morte'.

Por causa desta desertificação, "haverá migrações de camponeses em níveis desconhecidos até agora, que os países pobres não poderão suportar", acrescentou. Para Andrew Simms, especialista da New Economics Foundation, "nenhum aspecto da vida nos países em desenvolvimento ficará a salvo se essas previsões se confirmarem". Isto afetará negativamente "sua capacidade agrícola e a disponibilidade de água", afirma Simms, segundo o qual será um verdadeiro desastre para milhões de pessoas que hoje vivem em condições climáticas muito adversas.

O impacto pode ser ainda maior que o previsto no relatório, já que este não leva em conta os efeitos potenciais sobre o planeta das mudanças induzidas pelo efeito estufa. Segundo o "The Independent", um relatório ainda não publicado pelo Escritório Meteorológico indica que, se estes efeitos forem incluídos, a grande seca que afetará o planeta será ainda mais grave, sobretudo na África.

Os modelos usados por Eleanor Burke e outros dois colegas do centro Hadley, baseados no Índice Palmer de Gravidade da Seca (PDSI, em inglês), indicam que este aumentará no mundo todo.

Atualmente, o PDSI de seca moderada está em 25% da superfície do planeta, mas subirá a 50% até o início do próximo século. O índice de seca grave, que se situa atualmente em 8% da superfície terrestre, chegará a 40% em 2100 e o de seca extrema subirá de 3% para 30%.

Fonte: Folha Online

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Mais da Desertificação



No dia 17 de junho, de todos os anos, comemora-se o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. A Desertificação é definida como processo de destruição do potencial produtivo da terra nas regiões de clima árido, semi-árido e sub-úmido seco. O problema vem sendo detectado desde os anos 30, nos Estados Unidos, quando intensos processos de destruição da vegetação e solos ocorreu no Meio Oeste americano.

Muitas outras situações consideradas como graves problemas de desertificação foram sendo detectadas ao longo do tempo em vários países do mundo. América Latina, Ásia, Europa, África e Austrália oferecem exemplos de áreas onde o homem, através do uso inadequado e/ou intensivo da terra, destruiu os recursos e transformou terras férteis em desertos ecológicos e econômicos.

A Desertificação origina-se pela intensa pressão exercida por atividades humanas sobre ecossistemas frágeis, cuja capacidade de regeneração é baixa.

Video de LP fala sobre problemas atuais

O videoclipe do Linkin Park, What I've Done, também fala sobre os problemas que acontece atualmente no mundo como desmatamento, desertificação, fome, entre outros.

Mais fotos da Desertificação

Mais fotos impressionantes da desertificação.


domingo, 3 de junho de 2007

Video sobre o Desmatamento

Um video impressionante sobre o desmatamento na Mata Atlântica. Veja:




Visite o site: Desmata Atlântica

Desertificação no Brasil


No Brasil, as áreas consideradas susceptíveis são aquelas abrangidas pelo Polígono das Secas, ou seja, as regiões semi-áridas e sub-úmidas secas do nordeste brasileiro.

O Nordeste apresenta grande diferenciação ecológica, com secas e estiagens atingindo grande parte do território. Sua porção semi-árida compreende uma área de cerca de 900.000 km, quase toda no embasamento cristalino e sob forte irregularidade climática. O clima e a qualidade das terras apresentam limitações muito fortes para o desenvolvimento de atividades agropecuárias capazes de competir com os produtos oriundos de outras regiões. Exceto por algumas áreas específicas, que contam com significativos investimentos em tecnologia, a produtividade agrícola é baixa e a produção incerta. Em função da falta de manejo adequado na pecuária, as caatingas vêm se exaurindo.

Fotos da Desertificação

Veja algumas fotos da desertificação.